sábado, 18 de abril de 2015

Filme: "Cinderella 2015"


Alerta Spoiler


Um filme encantado, repleto de magia capaz de fazer os olhos de qualquer criança de 7 à 70 anos brilhar.
E não são só os efeitos especiais, dignos dos estúdios do Walt Disney, mas a história singela, simples e carismática que nos é apresentada.

O trabalho era simples, mas não era fácil, pegar um clássico da Disney e fazer uma refilmagem com adaptações do roteiro poderia ser desastroso, assim como em minha opinião foi Malévola que reinventou o clássico da bela adormecida, desconfigurando todo encanto da princesa Aurora, claro que a intenção no filme foi fazer um filme sobre, como diz o nome, da Malévola, mas de todos as princesas da Disney A Bela Adormecida sempre foi minha preferida (Meu irmão se chama Felipe, por causa do príncipe Philip) e quando assisti Malévola toda as história estava diferente, foi como se tivessem desrespeitado minhas lembranças da infância, para mim Malévola sempre será a bruxa má e ponto, sem contar que é uma trama pesada e alguns pontos entediante para mim, imaginem para crianças. Malévola cumpriu a missão para que veio alavancar os estúdios Disney, mas foi só isso, sem grandes elogios, assisti uma vez e não assistiria de novo.

Mas, na Cinderella a história é outra. A atmosfera do filme é pura e mesmo que seja a história que já conhecemos na ponta da língua é gostosa de acompanhar, méritos do roteirista Chris Weitz, que nos apresentou uma cinderela meiga, gentil e justa sem ser açucarada demais, é fácil gostar de Lilly James no papel da mocinha.


A história clássica começa quando um casal harmonioso tem uma filha chamada Ella (Eloise Webb). Ella cresce tranquilamente em uma casa iluminada com um belo jardim incentivada pelo zelo da Mãe (Hayley Atwell) que lhe incuti valores como bondade e coragem e um pai igualmente amoroso (Ben Chaplin). Porém, a mãe da Cinderella adoece e morre.

Passados anos, Cinderela agora interpretada por Lilly James vê seu o pai se aproximar de Lady Tremaine (Cate Blanchett), a Madrasta má, uma viúva pomposa, amarga e invejosa que tem duas filhas irritantes, fúteis e praticamente desprovidas de qualidades Drisella (Sophie McShera) e Anastasia (Holliday Grainger) com que se casa.

Pouco tempo depois, e com a rotina de comerciante seu pai vai fazer uma viagem, a partir disso, começam os abusos domésticos por parte da Madrasta. Como manda o figurino, o pai de Cinderella falece também, tornando a vida de Ella uma escravidão permanente. Mas, a alma da mocinha é integra e forte, nada disso abala sua bondade. Ella se cerca de magia, falando com ratinhos do sótão a aonde dorme e como outros animais, levando consigo sempre as últimas palavras da mãe, que se deve ter coragem e ser gentil.

Mas, a vida de Ella ganha um novo tom quando ela cavalgando pela floresta, ressentia por uma briga com a turma do mal que habita sua casa, conhece um rapaz que se denominada Kit (Richard Madden) que na verdade é o príncipe encantado. É amor correspondido à primeira vista. (história mai linda não?)

Entretanto, todavia, apressado pelo seu pai e por questões políticas, o príncipe precisa se casar, é então que ele decide dar um baile e chamar todas as garotas do vilarejo com a pretensão de que sua misteriosa amada apareça.

Mas as coisas não são tão fáceis para Ella, sua madrasta, como de costume, a humilha, rasga o vestido que era da mãe de Ella e que a princesa tinha com tanto carinho repaginado para ir ao baile. Inconsolável, ela procura um canto para afogar a magoas, e é então que a Fada Madrinha (Helena Bonham Carter) chega para mudar seu destino, com o Avada Kedrava, ops, quer dizer com o Bibbidi-Bobbidi-Boo.








Cinderella aparece deslumbrante no baile com sua carruagem reluzente feita de abobora e seu sapatinho de cristal, ela está brilhando como uma estrela azul, capaz de encantar qualquer ser encantado.




Mas né, como tudo que é bom dura pouco, no auge de uma conversa sincera com o Kit que ela descobriu ser o príncipe encantado, o relógio anuncia é meia noite e a princesa vai ser transformar em borralheira e a carruagem em abobora. Ella então sai correndo deixando para traz um de seus sapatinhos de cristal.


O príncipe relutante em se casar com outra que não seja a misteriosa e bela moça começa uma busca por todo canto do reino, até que encontra a mocinha que trava uma luta pessoal com madrasta para viver seu romance e ser feliz para sempre, e todo mundo sabe de cor essa história não é mesmo. 
Mas nem por isso, ela deixa de ser uma boa história.

A sincronia do filme está perfeita, o roteiro mantém o clássico e tradicional conto de fadas, a fotografia é linda, os efeitos especiais são de encher os olhos, o elenco é de primeira. Lilly James e Richard Madden convencem fácil, Cate Blanchett dá show, como era de se esperar, Helena Bonham Carter traz humor para fada madrinha perfeitamente. 
Clássicos são sempre bons, ver esse filme ser fiel a versão original, foi uma agradável surpresa. Filmes da Disney tem que ser assim açucarados, dignos de uma tarde gostosa entre mãe e filha na frente da TV dividindo a pipoca. Quando eu assisto um filme da Disney quero magia e finais felizes, caso ao contrário eu assistiria 12 Anos de Escravidão ou Orgulho e Preconceito.

Cinderella trata de um conto de fadas que passa a mensagem delicada que sempre devemos ter bondade e acreditar que coisas boas acontecem com quem merece, e mesmo sendo uma história manjada é linda e comovente, digna de ser assistida 2, 3 vezes com o encantamento como se fosse a primeira.

Um comentário:

  1. Gosto das histórias que contam os filmes porque são muito interessantes, podemos encontrar de diferentes gêneros. De forma interessante, o criador optou por inserir uma cena de abertura com personagens novos, o que acaba sendo um choque para o espectador, que esperava reencontrar de cara as queridas crianças. Desde que vi o elenco de Cinderela imaginei que seria uma grande produção, já que tem a participação de atores muito reconhecidos, pessoalmente eu irei ver por causo do atriz Lily James, uma atriz muito comprometida. Eu a vi recentemente em um dos melhores Filmes de 2017, acho que é uma opção que vale a pena ver.

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